A dança-teatro de Pina Bausch, o teatro pobre de Jerzy Grotowski e a dramaturgia da banalidade de Anton Tchekhov se encontram em um ensaio. A câmera também é uma convidada neste estranho festim. Os excessos da peça “I Should Have a Party for All the Thoughts I Didn’t Say”, de Samantha Shay, transbordam em aflições solitárias. Mas, na repetição dos gestos, vislumbra-se explosões de angústias comuns. Dance, dance, dance: afinal, já estamos perdidos. (Juliana Gusman)