Marta, uma mulher negra de meia-idade, vive sozinha mergulhada no universo científico da botânica. A visita da idosa Diná retira Marta de sua segurança, abrindo uma fissura por onde brotam traumas. Marta encara sua ancestralidade, cuja força se impõe como possibilidade de cura, apesar da dor. A direção constrói a trama a partir de um conjunto de atuações que desvelam com maestria ambiguidades e contradições das personagens. (Bruno Hilário)