Uma criança, câmera em mãos. Suas imagens encontram seus pensamentos altos; sua forma de filmar o mundo conflui com reflexões imprevisíveis. Nasce uma convergência singular entre a experiência do mundo exterior e a especulação de um mundo interior – encontro tateante, incerto e ameaçador. “Não me sinto sozinho”, diz o menino, como se soubesse que suas imagens nos chegam aos olhos e suas palavras aos nossos ouvidos. (Luiz Fernando Coutinho)