Edouard e sua filha vivem na tentativa de preencher o vazio criado pela partida de sua esposa. Revivem memórias analógicas enviadas por ela em fitas cassetes, que de tão antigas parecem já pertencer a um passado remoto. Cinco anos se foram, e como parte de um ritual cotidiano, sonhos frágeis insistem em resistir, à deriva, navegando por uma ausência. Como reinventar e viver os afetos, diante dos deslocamentos e da diáspora contemporânea? (Vanessa Santos)