Daria envia o último capítulo do seu manuscrito à Roya, e pede à confidente que enterre suas palavras em um jardim de flores da noite. Diante da ira do marido, que condena sua escrita e seu desejo ao fogo, lhe resta colher vinganças que brotam de um solo fértil de amor e verbos. Numa alquimia insuspeita e insurrecta de fármaco-imagens adoecedoras do cinema iraniano, Daria cozinha suas próprias curas. (Juliana Gusman)